terça-feira, 9 de março de 2010

Preocupação na citricultura ainda é o greening





Preocupação na citricultura ainda é o greening

Agrônomo falou a respeito do assunto.


Alberto Aragão

A preocupação na citricultura brasileira ainda é o avanço do greening nos pomares brasileiros. Para a coluna Agro o engenheiro agrônomo Marcelo Carminati de Almeida foi claro em abordar o assunto citando que o município já tem em algumas propriedades o aparecimento da doença, fato que começa a preocupar.
A Comarca – Como você vê o avanço do greening em nossa região?
Marcelo Carminati de Almeida – “ Muito preocupante pois temos encontrado muitos focos da doença em propriedades locais, fato que deixa todos preocupados. Quando for detectada a doença no pomar este tem que ser imediatamente erradicado pois só assim poderemos eliminar a doença. Muitas vezes o citricultor acaba não querendo tomar esta medida, mas é a única solução.”
A Comarca – Além da erradicação qual a outra saída?
Marcelo Carminati de Almeida – “ O produtor tem que fazer a inspeção de seu pomar periodicamente e isso tem algum custo. Além da erradicação e inspeção o produtor pode também fazer a pulverização para o controle do vetor, mas quando o problema agrava somente a erradicação é a medida correta a seguir. O produtor fica comprometido muitas vezes com esta situação tendo que fazer a inspeção e não ter tanto dinheiro para isto.”
A Comarca – O Fundecitrus apontou o município como contaminado pela questão do greening, como você vê esta situação?
Marcelo Carminati de Almeida – “ Eles fazem este tipo de relatório e estão atentos a tudo. Foi o que eu disse, não tem como você ter outra saída se não erradicar, caso o pomar esteja contaminado. Recentemente não houve acordo entre o governo e o Fundecitrus onde eles auxiliavam os produtores na fiscalização e agora com este serviço não sendo mais feito pelo Fundo de Defesa da Citricultura fica difícil o produtor trabalhar. Foi um aliado muito importante que o citricultor perdeu” falou Almeida. Marcelo Carminati de Almeida é engenheiro agrônomo e membro da A.T.D.A e frequentemente tem participado de eventos e palestras discutindo a atual situação da citricultura brasileira.