sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Congresso Internacional de Citros – Valencia – Espanha
Congresso Internacional de Citros – Valencia – Espanha
Período de: 18 a 25/11/2012
A-Temas Mais Relevantes Abordados:
1-Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas Regional (MIP-R)
ou Manejo Integrado de Pragas em Áreas Amplas (MIP-AA) –
Dr. Jorge Hendrichs – Joint FAO/IAEA Division of Nuclear Techniques in Food and Agriculture, Wagramerstrasse 5, A-1400 Viena - Austria
O tema Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi amplamento debatido neste congresso e esta havendo a necessidade de mudança urgente quanto a forma de entendermos e usarmos o mesmo, sendo a proposta que o MIP deve ser e estar adequado as nossas condições atuais de acordo com o desenvolvimento global e da sociedade humana.
Nos tempos passados as familias estavam satisfeitas com os serviços essenciais a nós realizados, como água, esgoto, abastecimento, iluminação independente de nossos vizinhos ou os que estavam a nossa volta.
Com o passar do tempo a qualidade destes serviços a nós prestados foram decaindo e para que mantivéssemos a mesma qualidade estes serviços foram transformados de “Local” para uma “Ampla Área” de Cobertura (Area- Wide -AW).
Hoje serviços como eletricidade, correios, bombeiros, saúde, transportes, telefonia, internet são muito difundidos e eficazes.
Aplicando a estratégia de Ampla Área (AW) como feito nos nossos dia a dia atuais na sociedade iremos conseguir conviver melhor com as pragas, doenças que atacam as nossas culturas no campo.
Nosso foco deve ser principalmente o manejo preventivo para evitar que estas pragas e doenças de alta capacidade reprodutiva e móvel possam infestar o ecossistema e este manejo deve ser feito através do tratamento de todos os habitats onde estão estas pragas e doenças para evitar grandes fontes de migração para áreas de interesse. Em contraste com o exposto acima o manejo convencional usado hoje foca se diretamente no problema e não na causa, que no caso é a cultura plantada, a praga que esta atacando, o produto a ser comprado e seus custos.
Esta abordagem acima somente poderá ser mudada com as empresas de defensivos criando produtos modernos e eficientes para controle das pragas e de baixa toxicidade ao ecossistema e ao ser humano. É necessário que seja feito um plano regional ou de ampla área envolvendo o planejamento e o comprometimento de produtores de pequeno porte, médio porte e empresas que estejam na região afetada, não esquecendo que devem ser usados os meios de comunicação e o tema seja debatido amplamente por toda a sociedade, pois toda aquela região depende desta exploração agrícola para sua sobrevivencia. Um outro importante ponto a ser feito é que o Manejo Integrado de Ampla Área deve ter uma coordenação comprometida com um plano de trabalho para vários anos e uma organização dedicada exclusivamente para esta implementação.
Durante várias décadas o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o Manejo Integrado de Pragas em Amplas Áreas ou Regional (MIP-AA ou MIP-R ou AW-IPM) foram vistos como paradigmas concorrentes com diferentes objetivos e abordagens, no entanto com o passar do tempo a forma de pensar dos dois manejos foram se convergindo e atualmente o manejo Integrado de Pragas regional é amplamente aceito para pragas de alta capacidade de mobilidade (voô e infestação), como o caso da mosca das frutas, Ceratitis captata na citricultura da Espanha e do Psílideo, Diaphorina citri, transmissor do HLB no Brasil e outras pragas chaves que podem atacar outras frutas ou vegetais cultivados.
Por isso chegamos a conclusão onde é feita a gestão do Manejo de Pragas de forma Regional ou em Ampla Área, o controle da praga é mais efetivo, com menor impacto ao meio ambiente, do que a abordagem produtor a produtor de forma descordenada com vem sendo feito nos antigos moldes de MIP.
Compilado por José Luiz Silva
Membro da ATDA
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Agroquímicos Permitidos para Produção Integrada de Citros
Agroquímicos Permitidos para Produção Integrada de Citros
De acordo com o Comitê de Agroquímicos de Citros formado pelas principais indústrias processadoras de suco (Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Coimbra Frutesp), instituições de pesquisa governamentais (ESALQ-Piracicaba, EMBRAPA, Centro APTA-Citros Sylvio Moreira, Centro APTA-Regional Colina), Instituição de pesquisa privada (Gravena Ltda), Fundecitrus, Coopercitrus, Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro e Grupos Técnicos de Consultores (ATDA, GTACC e GCONCI), foi confeccionada uma lista dos agroquímicos permitidos para serem usados pelos citricultores na produção citrícola, para que não seja encontrado resíduo de agroquímicos não permitidos no suco concentrado, causando assim não aceitação por parte dos importadores.
Para que o agroquímico esteja nesta lista, o mesmo deve estar de acordo com as seguintes normas abaixo:
1. apresentar registro adequado para cultura de citros no Brasil, de acordo com os órgãos oficiais governamentais;
2. ter o Limite Máximo de Resíduo (LMR) para a cultura de citros definido pela Comunidade Européia, Estados Unidos e Japão, que são importadores do nosso suco concentrado;
3. estar sendo comercializado pela empresas fabricantes de agroquímicos.
É importante lembrar que esta lista é dinâmica, sendo que os agroquímicos podem entrar e sair de acordo com a regularização com as normas descritas acima.
ARTIGO ESCRITO POR
JOSÉ LUIZ SILVA- ATDA
JOSÉ LUIZ SILVA- ATDA
quarta-feira, 27 de junho de 2012
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