segunda-feira, 10 de maio de 2010

A comarca - Palestra - Citricultura sobrevive com dificuldade na Flórida

Citricultura sobrevive com dificuldade na Flórida
ATDA faz palestra depois de visita a pomares daquela região
O Estado da Flórida, nos Estados Unidos, maior produtor de laranja daquele país, convive com inúmeros problemas após a onda de furacões que varreu aquela área, nos anos de 2004 e 2005. Greening, gomose, declínio, cancro cítrico, entre outras doenças, aumentaram significativamente após esse período, com 3 em cada 10 plantas infectadas. Foi isso que constataram os engenheiros agrônomos Emerson Fachini e Antônio Junqueira Franco, que estiveram naquele país no mês passado, junto com um grupo de citricultores brasileiros, visitando diversas áreas, para justamente saber como os americanos estão convivendo com esses problemas e quais as perspectivas para os próximos anos. Em palestra realizada na quinta-feira (6), com diversos citricultores, denominada Negociando Conhecimento, Fachini mostrou o que está acontecendo neste momento naquela região e o que podemos aprender com as atitudes que eles estão tomando.
Segundo Fachini, algumas propriedades estão completamente tomadas pelo greening, sendo apenas uma questão de tempo para que não tenham mais citricultura. Várias propriedades que ele já havia visitado há muitos anos atrás foram transformadas em pastagens ou outras culturas devido a doenças, tendo muitas árvores que ainda estão produzindo visivelmente doentes, que deverão ser eliminadas. Praticamente não existem pomares novos, ou replantas, devido ao medo dos citricultores terem seus pomares contaminados pelo greening. Pomares abandonados, falta de união entre os citricultores, doenças, brigas com a Justiça para não arrancar pés contaminados. Qualquer semelhança com o Brasil não é por acaso. Quando o preço não está bom e a natureza não ajuda, fica difícil vislumbrar um cenário otimista nos Estados Unidos para os próximos anos.
A Flórida é o principal estado produtor de citrus dos EUA, com uma história de mais de 100 anos de cultivo. Apesar de suas terras serem, em sua maior parte, arenosas devido aos pântanos, tendo sua altitude máxima chegando a 40 metros de altura do nível do mar, os citricultores conseguiram realizar verdadeiros milagres no plantio de laranja. Mas, com os últimos problemas acontecendo, inclusive sendo detectada pela primeira vez a pinta preta, no mês de março deste ano, fica difícil avaliar o que vai se passar nos próximos anos. Mas as previsões, segundo os próprios americanos mostraram aos citricultores brasileiros, são de que a produção de laranja caia pela metade até o ano de 2020, cerca de 60 milhões de caixas. Para este ano, os produtores americanos disseram que as geadas, apesar de terem sido fortes, não chegaram a afetar significativamente a produção.
Um dado interessante mostrado foi o de que o governo estadual da Flórida pretende também fazer com que uma grande área daquele Estado volte a ser pântano, como era antigamente, antes das drenagens para o plantio de citrus. Isso vai fazer com que em uma enorme área seja eliminada a citricultura.
Fachini também mostrou como eles fazem a eliminação dos pés de laranja condenados. É utilizada uma pá carregadeira com um sistema adaptado para cortar o pé, agarrar e levantar, e já em seguida jogar o herbicida no que restou no solo. Foi também mostrado como eles agem em relação à manutenção e prevenção dos pomares, utilizando nutrientes foliares, fosfito, etc. Um dos pontos abordados foi o de que as laranjas retiradas de pomares infectados por greening são utilizadas normalmente pelas indústrias, mas produzem um sabor muito diferente daqueles que os consumidores estão acostumados, prejudicando também neste aspecto a produção.
O combate ao psilídeo, transmissor do greening, foi mostrado, com vídeos e fotos interessantes, quase artesanal, mas parece ser o que está mais próximo do necessário. Pesquisas estão sendo feitas na Universidade da Flórida, onde o grupo de 14 pessoas também esteve, para o combate ao greening, e seu transmissor. O principal predador do psilídeo, tamarixia radiata, está sendo criado em laboratório para combater o inseto. Eles também utilizam camionetes para pulverizar os pomares no combate ao psilídeo, utilizando 30 litros de calda ha por hectare.
Finalizando, foram mostrados os custos para se manter livre das principais doenças, sendo que um método tradicional fica em aproximadamente US$ 1.490 por acre, e outro com o programa foliar que eles utilizam fica em US$ 1.750 por acre. (1 acre = 0,404 hectares)
Difícil dizer o que fazer, mas algumas conclusões foram tiradas pelo grupo ATDA, que seguem abaixo:
- Utilização de técnica é fundamental na agricultura atual.
- O importante não é termos preços bons por 1 ou 2 anos, e sim planejarmos uma citricultura para gerações.
- O controle do vetor e a erradicação de plantas doentes é muito importante no ÍNÍCIO.
- A tendência do preço do suco no mercado mundial é de alta.
- A citricultura hoje depende da Ciência Mundial.
- São Paulo – Florida / Florida - São Paulo, atualmente é uma ponte aérea.
- A consciência em áreas com baixo inóculo, é a maior arma para se manter no negócio e os vizinhos também.
- Conhecimento e Informação serão os diferenciais para o sucesso ou para o fracasso. (Da Redação)

A Comarca - Palestra - Citricultura sobrevive com dificuldade na Flórida






























































quarta-feira, 5 de maio de 2010

Jornal Acomarca -Agrônomos ATDA visitam áreas de citros na Flórida

Agrônomos visitam áreas de citros na Flórida
Objetivo é atualizar situação da laranja nos EUA

O grupo ATDA, representado pelos engenheiros agrônomos Msc. Antonio Baroni Junqueira Franco e Dr. Emerson Fachini, consultor da EF Irriga, estiveram visitando o estado da Flórida, nos EUA, juntamente com integrantes da empresa Syngenta, integrantes do Grupo GTACC e um produtor de Monte Azul Paulista.
A visita foi bastante abrangente, onde estiveram em todas as áreas citrículas da Flórida, iniciando na costa leste, indo até a costa oeste. Durante a visita ocorreram reuniões com produtores rurais e pesquisadores. Centros de Pesquisas e a Universidade da Flórida também estiveram no cronograma. Foi possível verificar que a doença greening está muito preocupante e no mês de março foi detectado pela primeira vez a doença Pinta Preta, que não existia na Flórida até então.
A visita mostrou bem a realidade da citricultura da Flórida e estas informações serão repassadas para os produtores de Monte Azul Paulista através de palestras com as empresas Uniceres, Montecitrus e Coopercitrus, que certamente serão muito proveitosas e deve gerar muitas discussões. (ATDA)

Jornal Acomarca - Agrônomos visitam áreas de citros na Flórida











































terça-feira, 30 de março de 2010

Parceria A.T.D.A. e A.F.C.R.C.





























Em parceria com a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva, Palestra Plantio Mecanizado de Cana, com o Gerente Regional de Produtos Mercado & Oportunidades do Centro de Tecnologia Canavieira Engenheiro Agrônomo Mestre Armene José Conde.

terça-feira, 9 de março de 2010

Preocupação na citricultura ainda é o greening





Preocupação na citricultura ainda é o greening

Agrônomo falou a respeito do assunto.


Alberto Aragão

A preocupação na citricultura brasileira ainda é o avanço do greening nos pomares brasileiros. Para a coluna Agro o engenheiro agrônomo Marcelo Carminati de Almeida foi claro em abordar o assunto citando que o município já tem em algumas propriedades o aparecimento da doença, fato que começa a preocupar.
A Comarca – Como você vê o avanço do greening em nossa região?
Marcelo Carminati de Almeida – “ Muito preocupante pois temos encontrado muitos focos da doença em propriedades locais, fato que deixa todos preocupados. Quando for detectada a doença no pomar este tem que ser imediatamente erradicado pois só assim poderemos eliminar a doença. Muitas vezes o citricultor acaba não querendo tomar esta medida, mas é a única solução.”
A Comarca – Além da erradicação qual a outra saída?
Marcelo Carminati de Almeida – “ O produtor tem que fazer a inspeção de seu pomar periodicamente e isso tem algum custo. Além da erradicação e inspeção o produtor pode também fazer a pulverização para o controle do vetor, mas quando o problema agrava somente a erradicação é a medida correta a seguir. O produtor fica comprometido muitas vezes com esta situação tendo que fazer a inspeção e não ter tanto dinheiro para isto.”
A Comarca – O Fundecitrus apontou o município como contaminado pela questão do greening, como você vê esta situação?
Marcelo Carminati de Almeida – “ Eles fazem este tipo de relatório e estão atentos a tudo. Foi o que eu disse, não tem como você ter outra saída se não erradicar, caso o pomar esteja contaminado. Recentemente não houve acordo entre o governo e o Fundecitrus onde eles auxiliavam os produtores na fiscalização e agora com este serviço não sendo mais feito pelo Fundo de Defesa da Citricultura fica difícil o produtor trabalhar. Foi um aliado muito importante que o citricultor perdeu” falou Almeida. Marcelo Carminati de Almeida é engenheiro agrônomo e membro da A.T.D.A e frequentemente tem participado de eventos e palestras discutindo a atual situação da citricultura brasileira.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Grupo ATDA Buscando novas tecnologias para a citricultura.















































































Grupo ATDA
Buscando novas tecnologias para a citricultura.

O Grupo ATDA, promoveu nos dias 22 e 23 de fevereiro um evento sobre pulverização utilizando baixo volume na cultura dos citros. No primeiro dia foram realizadas palestras e no segundo dia foi realizado um dia de campo e contou com a presença de produtores e técnicos da área.
Este evento foi uma parceria entre o Grupo ATDA, a Empresa de Defensivos Agrícolas, ROTAN e o Dr. Alan McCraken, que é Irlandês e especialista em Pulverização Ultra Baixo Volume.
O Dr. Alan apresentou trabalhos fantásticos em pulverização aérea, em que está utilizando de 10 a 15 litros de Calda por ha na cultura da soja para controle da Ferrugem Asiática.
Esta é uma técnica que irá mudar muito o conceito da pulverização em citros, buscando melhorar a eficiência dos produtos, diminuição de custos e menor transito nos carreadores.
O grupo ATDA já está desenvolvendo trabalhos a mais de 10 meses, que foi quando ocorreu o primeiro contato com o Dr. Alan, e os resultados são muito promissores, pois esta técnica esta apresentando uma boa eficiência dos produtos com bastante economia. O importante para a técnica é um acompanhamento muito rigoroso e bastante critério.
O Grupo ATDA gostaria de agradecer a Rotan por ter viabilizado o evento, ao Dr. Alan por compartilhar os seus conceitos, ao Sr. José de Alencar Matta por ter disponibilizado a sua fazenda para a realização do dia de Campo e a todos os convidados que compareceram ao evento.
O grupo ATDA esta sempre buscando novas tecnologias e inovações para melhorar a Agricultura Brasileira.